Assis sem censura: irmão defende R49 e acha difícil retorno ao Brasil

Em longa entrevista no México, agente diz que não decide destino do craque, revela interesse pelos EUA e admite buscar outros rumos após aposentadoria do irmão




Sexta-feira, dia 12 de setembro. Enquanto Ronaldinho Gaucho driblava um sem-número de repórteres para chegar ao hotel em que se hospedaria em Querétaro, seu irmão mais velho retirava tranquilamente as malas do carro, sorrindo para a batalha por uma palavra da principal atração da cidade naquele dia. Quando a reportagem do GloboEsporte.com abordou Assis, perguntando sobre a indefinição da estreia do craque, já que no início da semana o presidente Arturo Villanueva havia contrariado o prognóstico do empresário ao confirmar a estreia do meia para aquela data, o agente, brincando, disse uma verdade:

- O presidente sou eu. 

De fato, é Assis quem resolve todos os detalhes do dia a dia do irmão mais novo. É com ele que agentes imobiliários tratam sobre possíveis casas em Querétaro, ele que é consultado por dirigentes do clube, a ele que seguranças e motoristas perguntam sobre a programação do dia. Mas, se há algo que o empresário garante que não decide é o futuro de Ronaldinho - e dá como exemplo a ida dele para o Flamengo.

Nesta entrevista, Assis fala de sua relação com Ronaldinho, conta os bastidores do acordo com o Querétaro, critica a imprensa, explica as últimas negociações com times brasileiros, vê difícil um retorno para o futebol nacional, revela interesse pela MLS (a principal liga dos Estados Unidos) e admite: com a proximidade do fim da carreira de seu irmão, o término de seu grande projeto, pode buscar outras coisas no futebol.

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