Perto do fim do contrato, Maxwell diz que pode se aposentar em 2015

Aos 33 anos, lateral-esquerdo do PSG surpreende e afirma que temporada atual tem chance de ser última como jogador: "Eu me preparo para encerrar por aqui"




Presente entre os 23 jogadores que representaram o Brasil na Copa do Mundo de 2014 e homem de confiança de Blanc no PSG. A fase de Maxwell parece perfeita para qualquer jogador. Porém, a surpresa é que o lateral-esquerdo pode estar com data marcada para se despedir dos gramados. Aos 33 anos, o jogador, que já expressou o desejo de terminar a carreira no clube francês, tem contrato até junho de 2015, final da temporada europeia, e, por telefone, afirmou já preparar a cabeça para pendurar as chuteiras, caso nenhuma proposta interessante o convença a permanecer.

- Como o meu contrato acaba no fim da temporada, minha realidade é começar a pensar no que fazer. Eu me preparo para encerrar por aqui minha carreira. O futebol sempre nos surpreende, tenho que tomar a melhor decisão, mas a realidade é essa. Estou preparado e vou procurar fazer o final assim como comecei, sendo muito profissional. Se nada acontecer, fecho feliz da vida - afirmou, antes de voltar a disputar a Liga dos Campeões, nesta quarta-feira, na estreia do PSG, contra o Ajax, na Holanda, a partir de 15h45 (de Brasília)

Um fato que marca a carreira do brasileiro é a amizade com Ibrahimovic. Com estilos diferentes, os dois fizeram caminhadas semelhantes na Europa e uma dobradinha que rendeu muitas alegrias. Ao todo, foram 17 títulos conquistados pelos "melhores amigos", jogando juntos por Ajax, Inter de Milão, Barcelona e PSG. Um possível adeus com mais uma conquista ao lado do sueco é o objetivo de Maxwell 

- Seria mais um título juntos, com certeza mais uma vez especial. Agradeço muito a oportunidade de ter vivido com ele em grandes clubes e conquistar títulos importantes. Quando se joga em um time de exigência enorme, a responsabilidade de vitórias aumenta. Tento me focar nesse objetivo, esquecendo que pode ser a última temporada. Temos a possibilidade no Francês e o sonho da Champions, mas vou pensar jogo a jogo.

Se a aposentadoria não é uma decisão fácil para o capixaba, a escolha do que fazer após o fim da temporada é ainda mais complicada. Depois de 14 anos dedicados ao esporte, o lateral não pretende deixar a paixão de lado e pensa em seguir o exemplo de vários companheiros, que terminaram a carreira e seguiram em outras funções relacionadas com o futebol.
- É impossível sair do futebol. Tudo que a gente vive, fazemos isso desde criança, sempre dentro do esporte. De uma maneira ou de outra, estarei ligado ao futebol. Já tentei pensar em qual tipo de trabalho vou fazer depois. É difícil. Quando se é jogador se concentra no dia-a-dia, todo o sacrifício... Então, ainda não tenho a certeza do que fazer depois. Mas, com a mente sossegada, vou esperar esse momento chegar. Não quero ficar com a cabeça de ex-jogador, eu não sei quais serão as decisões, mas o futebol está dentro de mim.


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