Em jogo com erro até no momento da execução do Hino Nacional, Martín Silva mantém a média e realiza defesas cruciais em empate na Arena da Amazônia
A partida já começou errada antes mesmo de a bola rolar, quando um problema técnico impediu a execução do Hino Nacional. Equívoco principal da noite, porém, foi a validação do gol de Fábio Santos. A bola chutada pelo atacante do time de Itápolis não atravessou a linha. Decisão errada, segundo o técnico vascaíno Joel Santana, também tomou Paulo Schleich Vollkopf na escolha pelo tempo de acréscimo. Para ele, quatro minutos foram insuficientes diante dos atrasos provocados pelo adversário durante o duelo, situação contra a qual se irrompeu por diversas vezes.
Antes de a bola rolar na Arena da Amazônia, jogadores de Oeste e Vasco se posicionaram para a execução do Hino Nacional. Um problema, porém, impediu que este fosse tocado. Atletas do time paulista deixaram suas respectivas posições para cumprimentar os adversários. Alguns dos cruz-maltinos, inclusive, ficaram surpreendidos com o contratempo
GOL ILEGAL
O Vasco saiu prejudicado da Arena da Amazônia. A transmissão do SporTV confirmou que o gol do Oeste, feito aos 19 minutos do primeiro tempo por Fábio Santos, foi validado equivocadamente pelo trio de arbitragem. A bola de Fábio beijou o travessão defendido por Martín Silva, mas não ultrapassou a linha. Terminada a partida, jogadores e comissão técnica reclamaram do lance.
VANDALISMO
Se o erro da arbitragem foi feio e capital, pior fizeram torcedores do Vasco, todos identificados pela segurança e retirados das arquibancadas. Fábio Santos, após abrir o placar, foi atingido com uma lata. Já no segundo tempo, um copo d' água foi arremessado no gramado. Após o apito final na Arena Amazônia, outra cena lamentável: cruz-maltinos invadiram o campo e acabaram detidos por seguranças.
BRONCA DE JOEL
Joel Santana ficou muito irritado com a catimba dos jogadores do Oeste. As constantes pausas provocadas pelos adversários, sobretudo no segundo tempo, o fizeram reclamar por mais de uma vez com o quarto árbitro. Joel, já em um dos vestiários do estádio, queixou-se do tempo acrescido pelo árbitro (quatro minutos). Tratou a contagem do juiz como uma "brincadeira".
MARTÍN SILVA BEM
Martín Silva deu mais uma prova de que o Vasco está bem servido de goleiro titular. Não foi muito exigido, porém cresceu demais em dois lances cruciais. No primeiro tempo, cara a cara com Fábio Santos, impediu gol que poderia praticamente tirar sua equipe do jogo. Já no último minuto do tempo regulamentar, Denis escapou pela esquerda e obrigou o uruguaio a uma defesaça.
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